Saturday, February 03, 2007

o projecto







O nosso projecto de forró universitário tem, portanto, o objectivo principal de divulgar esta dança.Realizaram-se vários workshops destacando-se: workshop (iniciação) em Julho 2005 na Casa Municipal da Juventude de Almada; mini-workshop que precedeu apresentação no Andanças – Festival Internacional de Danças Populares, no início de Agosto 2005; workshops (Iniciação e Nível Avançado) na Escola das Mil e Uma Danças (Ateneu Comercial de Lisboa), também em Agosto; worshop (iniciação) na Faculdade de Letras em Outubro.Foi feita apresentação na Escola Secundária Dr. Azevedo Neves a convite da Associação Moinho da Juventude, também em Outubro.Fomos selecionados, com o espectáculo d’A Boneca de Pano, para a Mostra Internacional de Arte NonSotp, na qual participámos em Dezembro, no Santiago d’Alquimista. Repetimos este espectáculo na festa de passagem de ano no Ateneu Comercial de Lisboa.Participámos na reportagem “Dança para mim” transmitida pela RTP1 em Fevereiro 2006, sobre as várias danças praticadas em Portugal.Fomos convidados e participaremos, em Março 2006, num espectáculo de homenagem a Vinícius de Morais, integrado na Quinzena da Juventude promovida pela Câmara Municipal de Almada.Fomos também seleccionados com o espectáculo d’A Boneca de Pano para a Quinzena da Juventude de Almada.As aulas periódicas, na Escola das Mil e Uma Danças (no Ateneu Comercial de Lisboa), tiveram início a 23 de Setembro de 2005 e têm lugar ao sábado semanalmente. Também aulas semanais no Beira Mar Atlético Clube, em Almada, à sexta-feira.Pretendemos futuramente desenvolver outros workshops, fazer apresentações em escolas, faculdades, festas e outros locais onde haja interesse para tal e outras actividades de divulgação.Estamos a preparar um espectáculo com música ao vivo, com os vários estilos de forró, que irá estrear em meados de Maio de 2006.

os dançarinos







Nós, o par, Pablo e Érica, começámos a dançar juntos há cerca de um ano. O Pablo é brasileiro, foi professor de forró no brasil durante quatro anos, fez várias apresentações de dança e integrou numa banda de forró onde era vocalista. A Érica dança outras danças (europeias, africanas,etc.) mas foi no forró que se profissionalizou. Esteve três meses no brasil no início de 2005 onde pode aperfeiçoar técnicas de dança, forró e outras danças brasileiras. Formou parceria com o Pablo com o intuito de desenvolverem um projecto desta dança.

características da dança






Assim como a música tem vários estilos, como xote, xaxado ou baião, por exemplo, são também vários os estilos de dançar forró. No xote, por ser um ritmo mais lento, é marcante o jogo da sedução e é onde o estilo próprio de cada dançarino é realçado ao máximo, onde os movimentos são mais apurados. No baião, com um ritmo mais rápido, é onde se podem mostrar com mais efeito os solos, os complexos de braços, os aéreos (quando, como o nome indica, a mulher é içada no ar) e a boneca (quando a mulher parece uma boneca de pano).

a origem da dança



Existem basicamente dois tipos de dança relativamente ao forró dançado: o forró tradicional, que vulgarmente se explica como “dois pra cá e dois pra lá” e o forró universitário. É este último que nós dançamos e pretendemos divulgar. Universitário porque foi desenvolvidos nas universidades brasileiras pelos estudantes, embora hoje em dia muito popular entre os jovens, universitários ou não. Com uma mistura de passos baseados noutras danças, como a salsa, o samba, danças africanas entre outras, e com passos muito próprios que o distinguem indiscutivelmente, o forró universitário é uma dança com uma grande complexidade, tanto a nível dos passos em si como pela grande variedade dos mesmos.

a música


Com as suas origens no nordeste brasileiro, a música, amplamente conhecida por todo o país, é muito característica e tem como instrumentos base a popular sanfona (uma espécie de acordeon), a zabumba (um instrumento de percussão) e o triângulo (o que vulgarmente chamamos de ferrinhos). Isto no forró tradicional. Em concepções mais modernas, embora se mantenham os instrumentos base, podem juntar-se a estes todo o tipo de instrumentos, como a guitarra, contrabaixo, bateria, etc., assim como se podem misturar outros estilos como o reggae ou o jazz.